terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Estruturas anatômicas do dente:


Estruturas anatômicas do dente

Colo:
zona de limite entre a coroa e a raiz. A linha do colo é bem visível para qualquer dente, devido, não só ao ligeiro estrangulamento, como também a diferença de coloração do esmalte para o cemento.

Bordas:
também denominadas arestas, são segmentos de retas que delimitam a transição entre faces dentais e na maioria dos casos os ângulos que formam são arredondados.

Bossas:
são saliências do esmalte que destacam-se nas faces dos dentes.

Crista marginais :
saliências de esmalte na periferia da face lingual, com função de reforço e que se estende da borda oclusal ao cíngulo nos dentes anteriores. Já nos dentes posteriores a crista pode ligar cúspides linguais às vestibulares e estão localizadas na face oclusal.

Raiz:
possuem diferentes formas, tamanhos e números, característica de cada dente.Todas as raízes tem sua extremidade livre chamada ápice, no qual há uma abertura chamada forame apical.

Estruturas exclusivas dos dentes anteriores:

Cíngulo:
saliência do esmalte na terço cervical da face lingual ou palatina.

Fossa:
depressão na face lingual ou palatina, delimitada pelo cíngulo, borda incisal, e cristas marginais.

Forame cego:
depressão puntiforme formada pela falta de coalescência do esmalte, está localizada na face lingual ou palatina, mais especificadamente no terço cervical, mais encontrada em dentes centrais laterais(12 e 22) superior.

Crista mediana:
elevação de esmalte na face lingual dos dentes anteriores, é mais evidente em caninos, no seu terço médio.

Sulcos de desenvolvimento:
depressões lineares nas faces vestibulares, mais freqüente em dentes jovens.

Lobos de desenvolvimento:
são segmentos nas faces vestibulares, delimitados pelos sulcos de desenvolvimento.

Estruturas exclusivas de dentes posteriores:

Cúspides:
são saliências em formato piramidal, cada cúspide possui estruturas anatômicas tais como: ápice, vertente, aresta e sulcos.

Vertentes:
são as faces das cúspides, cada cúspide possui duas vertentes internas e duas vertentes externas. Exceto a cúspide mésio-palatina do primeiro molar superior, a qual possui três vertentes internas.

Sulcos principais:
são depressões que separam as cúspides, são profundos e bem delineados, resistem perfeitamente à abrasão mecânica.

Sulcos secundários:
geralmente estão situados sobre as cúspides, são muito menos profundos que os primários, estes sulcos desempenham papel importante no escoamento dos alimentos depois de triturados.

Fóssulas:
constituem o tipo de terminação mais freqüente dos sulcos. Morfologicamente as fóssulas podem ser triangulares, quadriláteras, losangulas ou irregulares.

Crista oblíqua ou Ponte de Esmalte:
é uma saliência de esmalte que une as cúspides disto-vestibular e mésio-lingual no primeiro molar superior, interrompendo o trajeto do sulco principal mésio-distal.

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